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SÃO JOSÉ DA L.TAPADA-PB
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segunda-feira, 29 de abril de 2013

Andressa Urach diz que passou noite com Cristiano Ronaldo

Vice Miss Bumbum contou ao The Sun que encontrou o jogador secretamente

Andressa Urach contou ao jornal The Sun, que Cristiano Ronaldo começou a enviar mensagens de texto para ela, dizendo que tinha sonhado com o bumbum da moça.

— Ele disse que estava muito excitado com minhas fotos, e uma das primeiras coisas que me perguntou foi se eu realmente era a Miss Bumbum. Ele sabe que as mulheres brasileiras tem os melhores bumbuns do mundo, então estava muito impressionado com isso. Nós trocamos textos e conversamos algumas vezes. Ele não parava de fazer comentários sobre meu bumbum, queria saber se era tudo natural, o que, é claro, que é. Ele me chamou de cavalinha e disse que sonhou com aquela noite.

Mesmo namorando, o jogador de futebol do Real Madrid convidou a vice Miss Bumbum para ir à Madrid, conhecê-lo pessoalmente.

— Cristiano me disse para vir à Madrid, para nos conhecermos, mas ele não iria me contar onde ou quando exatamente, disse que devia tomar cuidado, já que se isso viesse a tona, sua namorada não iria ficar feliz. Eles estão juntos, mas ele me contou que o relacionamento não era sério. Ele não disse mais nada sobre ela.

Andressa disse ao jornal que, para encontrá-lo, pegou um táxi até o hotel e esperou no saguão. Cristiano chegou depois, dentro de um carro, que desceu até o estacionamento. Ele então pegou o elevador privado até o sexto andar. Segundos depois, a vice Miss Bumbum recebeu um texto no celular, em que revelava o número do quarto dele.

— Nós nos olhamos e, simplesmente assim, começamos a nos agarrar. Ele é fantástico, foi incrível, o melhor momento da minha vida. Seu corpo é perfeito, como algo dos deuses. Ele é tão bombado, não tem uma grama de gordura no corpo. Nem posso acreditar, nunca estive com alguém como ele, tinha o cheiro do paraíso e continuou o sexo por horas. E, sim, é bem dotado. 



A modelo também falou da obsessão do jogador pelo seu bumbum.

— Ele não parava de falar sobre meu bumbum. Estava obcecado.  

Depois de tudo, Cristiano exigiu que ela esperasse em uma área pública do hotel, então enviou mensagens dizendo que precisou partir.

— Fiquei um pouco aborrecida. Eu tinha saído pela entrada da frente para fumar e um segurança me arrastou, imediatamente, para dentro, dizendo que os fotógrafos estavam lá fora. Cristiano então me mandou outra mensagem, ele me disse para voltar até o quarto, porque tinha algo para contar. Fiquei confusa, mas voltei, ele não estava lá. Dois seguranças do hotel chegaram e ele me ligou dizendo que a imprenssa estava do lado de fora e eu tinha que ficar no quarto.

Andressa começou a se sentir mal com relação a o que estava acontecendo.

— Tudo foi tão maravilhoso, mas eu estava sendo tratada como um objeto, uma prisioneira. Até havia guardas lá fora! 

Depois sentiu-se como em um filme, ao ser levada por um elevador privado a um carro do hotel.

— Foi como algo de um filme. Eu estive nas nuvens, mas isso realmente foi chato. Eu sei que ele é paranóico, mas me senti como se ele estivesse só preocupado consigo mesmo. Foi muito desconfortável para mim e um tanto ofensivo. Não acho que vou vê-lo novamente. 

'Faço porque gosto', revela garota de programa recém graduada em letras

Ela tem 21 anos, é recém-formada em letras pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), exibe em tatuagens pelo corpo frases de Guimarães Rosa e Manuel Bandeira, adotou como pseudônimo um nome que faz referência a um personagem do escritor russo Vladimir Nabokov e assume, sem problemas, ser garota de programa.

Gabriela Natália da Silva, ou Lola Benvenutti, mantém um blog em que escreve contos baseados nas experiências com seus clientes e chama a atenção ao tentar quebrar o tabu do sexo. “Sempre gostei de sexo, então tinha um desejo secreto de trabalhar com isso e não há nada mais justo, faço porque gosto”, afirmou em entrevista ao G1.

A realidade de Gabriela sempre foi diferente da vida de uma parcela das garotas de programa que são universitárias e optam por se prostituir para manter as despesas com os estudos. "Tem uma categoria nos sites de acompanhantes que são de universitárias e fazem isso porque fazem faculdade particular e precisam pagar, mas eu nunca precisei disso, sou inteligente, fiz faculdade, optei por isso, qual o problema?", questionou.
Natural de Pirassununga (SP), se mudou para São Carlos para fazer faculdade, mas por temer algum tipo de retaliação resolveu manter sua identidade como prostituta com discrição até concluir o curso. “Fiquei com um pouco de medo de isso reverberar de alguma forma na faculdade, então achei melhor terminar a graduação para colocar o blog no ar”, disse.

O site recebe cerca de duas mil visitas por dia e é nele que Lola posta sua rotina como prostituta. Entretanto, vê diferença entre sua história e o fenômeno Bruna Surfistinha, pseudônimo de Raquel Pacheco, ex-prostituta que fez fama na internet e teve sua história publicada em livro e roteirizada em um filme. “Ela teve uma vida diferente da minha, com outras oportunidades”, comentou.

Além de manter seus contos e servir como contato entre seus clientes, que chegam a cinco por dia, o blog serve também para levantar discussão sobre o prazer no sexo. “As pessoas são hipócritas, vivem de sexo, veem vídeo pornográfico, mas não falam porque têm vergonha. Um monte de mulher entra no blog e fala que adoraria fazer o que eu faço, mas não tem coragem; e dos homens escuto as confissões mais loucas e cada vez mais esse tabu do sexo é uma coisa besta”, avaliou.

Barreiras

Apesar da escolha em ser uma profissional do sexo, Gabriela não desistiu de seguir carreira acadêmica ou dar aulas após a conclusão do curso de letras. “Também quero dar aula, mas por hobby, e além disso também tem a questão financeira, porque dando aula hoje você quase não se sustenta”, analisou. “Acho que as duas coisas são difíceis de casar, é muito difícil que uma escola que sabe o que eu faço me permita trabalhar com eles, vou ter que derrubar barreiras”.

Ainda este ano, ela pretende se mudar para São Paulo, onde vai continuar trabalhando como garota de programa e acumulando um mestrado na Universidade de São Paulo (USP). “Cansei um pouco de São Carlos e agora quero outras coisas, tanto que o mestrado para o qual estou estudando é na USP, converso com alguns professores e quero pesquisar na área de prostituição ou fetiche”, considerou.

Esse tipo de assunto, segundo ela, já é seu objeto de estudo desde a adolescência. “Desde os 14 anos estudo o sadomasoquismo, que hoje está ficando mais popularizado com ajuda do livro ‘Cinquenta Tons de Cinza’, que é marginalizado para quem curte, mas abriu um leque para as pessoas que não conheciam”, explicou.

O interesse precoce por sexo começou com uma vontade íntima de deixar de ser virgem, o que considerava ser um ‘fardo’. “Desde os 11 anos queria me livrar desse fardo, mas perdi a virgindade com 13 anos e a primeira vez foi péssima, com um homem de 30 anos que conheci pela internet”, relembrou.

No início, Gabriela ficou em dúvida sobre o prazer causado pelo sexo.“Não fiquei confortável, fiquei um tempo sem fazer pensando em como era possível as pessoas falarem tanto disso, mas aí depois de um tempo eu fui gostando e a percepção mudou”, revelou.

Segundo Gabriela, nunca houve um episódio em sua vida que despertasse um interesse incomum para sexo. “Todo mundo fica me perguntando qual foi o fato que desencadeou isso, eu respondo que nada, meus pais foram ótimos, tive uma ótima educação, entrei na faculdade direto, fiz uma boa universidade e só”, garantiu.

Relação com a família

Como a personagem Tieta, da obra de Jorge Amado, Lola causa alvoroço quando retorna para sua cidade natal, mas a relação com a a família atualmente é estável. “Eu não vou muito pra lá, sinto que toda vez que vou, levanto uma poeira de discórdia e os vizinhos ficam comentando. Minha mãe já desconfiava porque nunca pedia dinheiro para ela e a relação foi muito mais difícil porque ela se importa muito com o que os outros dizem, mas a gente se fala”, disse.

Com o pai, militar da reserva, há uma relação de respeito e separação entre Gabriela e Lola. “Meu pai ficou seis meses sem falar comigo, eu achei que fosse pra vida toda, mas aí teve a minha formatura e ele veio. Na ocasião, disse que a filha dele era a Gabriela, não a outra, deixando bem claro que não compactua com isso. Mas ele ficou do meu lado e acho ele um herói porque não me abandonou”, confessou.